Transbordando de felicidade, coisas boas acontecem sempre, mas coisas maravilhosas precisam ser registradas!
Era uma tarde de sábado, num shopping qualquer, de uma cidade do interior, uma jovem senhora e uma adolescente almoçam tranquilamente; de repente o príncipe encantado se levanta de um local qualquer e anda em direção ao banheiro, nas proximidades da mesa da jovem senhora, que arregala os olhos, como se para aproveitar um colírio necessário e restaurador.
Na noite desse dia, numa boate qualquer, novo encontro, e nova hipnose, a jovem senhora literalmente fica encantada com o belo rapaz, a ponto de não só não tirar os olhos dele mas também necessitar uma proximidade física.
Dias se passam, conversas acontecem, e o que era uma atração continuou e enraizou, transformando-se em desejo carnal e emocional.
Qual o motivo?
Por que o belo rapaz?
Seria pela sua timidez?
Ou seu estilo galã?
Seu corpo torneado ou seu cabelo bem penteado?
O conjunto da obra sempre fora sedutor, mas antes platonismo, ou melhor dizendo, voyeurismo, materializou-se, e agora?
A jovem senhora queria ser boa o bastante, mas continuar sendo ela mesma; queria amá-lo e respeitá-lo, mas continuar sendo livre e feliz; como lidar com a paixão apesar do medo de ser pega novamente nessa emoção desenfreada?
Era tal a emoção que a jovem senhora já fazia planos com o príncipe encantado, estava apavorada, e ao mesmo tempo apaixonada, seria novamente amor, ou apenas mais uma peça de sua mente emocionada?!
Não o vendo como salvador, como tantas vezes já vira seus romances fugazes, nem o querendo como um amante eventual, como já fizera dezenas de vezes, seria ele seu companheiro, aquele que a veria envelhecer?
E a pergunta que não cala, será recíproco? O príncipe encantado também pela jovem senhora havia se encantado?
Dúvidas, dúvidas, dúvidas…..isso é a paixão, é adolescente, é aprisionante, é emocionante, chega a ser alucinante; por uma estranha razão acreditava que tudo fluiria, que encontrara “o cara”, que seus planos não eram mirabolantes, um trocar de olhares apenas, a esperança da reciprocidade e da eterna felicidade.
Isso que é uma bela tarde de felicidade.
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