Na prática, o complexo de Édipo significa que as crianças dos 3 aos 6 anos, aproximadamente, têm sentimentos amorosos intensos por um dos genitores e procuram possuí-lo com exclusividade, tendo ao mesmo tempo fortes sentimentos negativos pelo outro genitor.

Se tudo corre bem no desenvolvimento psicológico, a criança acaba percebendo que se beneficia da união dos pais e aprende a conter os sentimentos de posse e hostilidade.

Dessa resolução do complexo de Édipo “nasce” o superego ou consciência. Assim, as crianças aprendem a não agir por impulsos violentos e a obedecer às regras da civilização e às convenções da cultura e da sociedade.

Na adolescência, os sentimentos edipianos reaparecem, tornando os jovens rebeldes, ocorrem experiências com sua identidade sexual e há a tendência de causarem problemas, principalmente para os pais! Falo da idade que vai dos 15 aos 25 para os meninos e dos 12 ao 23 para meninas.

complexo de édipo e a vinculação amorosa

As pessoas que não conseguem superar o complexo de Édipo ficam imaturas, incapazes de progredir, sentem-se dependentes do pai ou da mãe ou de ambos (financeira e/ou psicologicamente), passam a manifestar as suas dificuldades psicológicas em vez de contê-las e/ou sentem uma estagnação na carreira e nos relacionamentos, não conseguem controlar bem os impulsos, têm dificuldade com a autoridade e são presas fáceis de toda sorte de problemas, inclusive drogadicção.

Tá achando ruim!? O pior é que as adversidades de um complexo de Édipo mal resolvido em geral são transmitidas de uma geração à outra, ou seja, o relacionamento difícil com o pai ou a mãe ou com ambos faz os filhos quando adultos (se é que chegam a esta fase de desenvolvimento psicológico) também apresentarem dificuldade no papel de pai ou mãe.

As pessoas que não resolvem esse complexo podem ter problemas, sendo talvez o maior deles a dificuldade de se tornar adulto emocionalmente, ou seja, procuram soluções mágicas ou contos de fada para os problemas da vida.

A questão é: todos neste planeta temos de enfrentar a tarefa de dominar o complexo de Édipo; quem não o consegue cai vítima da neurose. Pensando nesta afirmação e olhando para os lados vejo filas imensas de neuróticos edipianos de todas as idades.

O que esperar relacionando-se com um “filhinho da mamãe” ou “bonequinha do papai” do alto dos seus trinta e poucos anos ou mais?

Aqui cabe o bom senso, não há o que esperar, o melhor é seguir em frente, este complexo de Édipo está arraigado em ambos os indivíduos (mãe e filho/ pai e filha), talvez é o que os mantenha vivos!

Quem somos nós, na nossa humilde e insignificante posição de mulheres e homens apaixonadas para esperar uma resolução espontânea!

Mais uma vez concordo com Quincas Borba: Ao vencedor, as batatas!!!

Como competir com a mãe dominadora e intrometida ou pai superprotetor? Como solicitar a esse filho(a)-amante que deixe a dependência emocional e torne-se um ser humano independente?

Parece que quando é com os outros é mais fácil resolver, mas, no geral é sempre difícil! Por vezes podemos nos odeiar por perceber coisas que aos olhos apaixonados seria apenas um detalhe insignificante.

Pensando egoisticamente, queremos um relacionamento amoroso que perdure, seria justo esperar o falecimento dessa mãe-amante-conselheira/pai-amante-superprotetor?

Esse pensamento, eliminar o concorrente, que no caso seria a mãe ou o pai do amado é uma lástima e um desejo deveras mordaz; será mesmo que eliminando o concorrente essa pessoa imatura conseguiria evoluir e buscar a maturidade ou continuará sendo um adolescente tardio querendo substituir a figura paterna/materna perdida?

Apesar desse cenário nada animador, há esperanças, vemos muitos casais encontrando-se e vivendo a vida em paz e harmonia, de forma matura e satisfatória.

Como dizem na psicanálise, quando a dor de permanecer o mesmo é maior que a dor da mudança, as pessoas mudam!

Então, percebendo que está num relacionamento imaturo e triangular, o melhor a fazer é seguir seu caminho e não atrabalhar a simbiose entre mãe/filho ou pai/filha, quando a dor de permanecer nessa eterna infância for maior que a dor da mudança, um deles seguirá a ardua jornada em busca da resolução desse complexo e limitante relacionamento infantil.

Para entender mais sobre esse complexo, acesse:

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